sexta-feira, 3 de junho de 2011

Conclusão - 2º Bimestre

A respiração aeróbica é o processo pelo qual a célula degrada compostos orgânicos, para obtenção de energia metab0olica. É dividida em: glicólise, ciclo de Krebs e fosforilação oxidativa. Na glicólise são utilizadas duas moléculas de ATP para ativar o catabolismo da molécula de glicólise, porem são formadas duas moléculas de NaDH, 4 ATPs e duas moléculas de piruvato.
A partir do ciclo de Krebs todo resultado deve ser dobrado, envolvendo cada molécula de piruvato, assim, são formadas quatro moléculas de NaDH, um de FaDH2 e dois de ATP em cada ciclo. A fosforilação oxidativa é uma via metabólica que utiliza energia liberada pela oxidação de nutrientes de forma a produzir ATP, no final desta etapa tem-se como resultado a formação de 34. No final da respiração celular  temos como saldo energético de 38 ATP.
Num processo semelhante a glicólise da respiração celular, apenas diferenciado pelo agente receptor  tem-se a respiração anaeróbica. Essa, sem a presença de oxigênio, obtém energia para o funcionamento realizando uma degradação parcial de moléculas orgânicas. A principal forma de respiração anaeróbica acorre pela fermentação. Nesse processo a glicose não é totalmente utilizada e grande parte de sua energia permanece nos compostos orgânicos. São produzidos ao final 2 ATPs, um rendimento bem inferior a respiração aeróbica.
Como forma de demonstração da energia obtida, iremos realizar uma experiência simulando fermentação, nesse processo de obtenção de energia há liberação de gás carbônico. Na observação de quatro recipientes vedados por bexigas contendo fermento biológico diluído em água temperatura ambiente. Em cada recipiente uma substância diferente será acrescentada, sendo um com leite, outro com adoçante o terceiro com açúcar e no último não se acrescenta nada, ficando, então, somente a solução.
Com o passar de alguns minutos, nos recipientes que foram acrescidos de alguma substancia com glicose, o caso do leite e do açúcar, a fermentação ocorrerá e o gás carbônico liberado irá encher bexiga. Já nos outros a fermentação não irá ocorrer.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Um pequeno resumo:

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNd3ySBqLlejwdCUrColNxJL3Xs9ZZA4pt9dkCSfagRJ7yE64k7mfTCi6neblQCEsjMTc4OwyyF6DGJtU63WQC3Q3qZjjWou-71ZfsU0Xb-liPEqGSpZJczNCoRFzjXi1-fH8GaugS8Q/s1600/respiracao.jpg

Balanço Energético da Respiração Celular

A respiração aeróbia é o processo pelo qual a célula degrada compostos orgânicos (carboidratos) para obtenção de energia metabólica armazenada na molécula de Adenosina Trifosfato - ATP, com produção de compostos inorgânicos dióxido de carbono (CO2) e água (H2O).

Equação geral da respiração aeróbia:

C6H12O6 (glicose) + 6O2 ↔ 6CO2 + 6H2O + 38 ATP (energia)

O saldo energético por etapa da respiração:

- Glicólise

São utilizadas 2 moléculas de ATP para ativar o catabolismo da molécula de glicose, porém são formadas 2 moléculas de NADH, 4 ATP e 2 moléculas de piruvato.

Portanto, o saldo energético somente da cadeia respiratória é de:

4 ATP + 2 NADH – 2 ATP → 2 ATP + 2 NADH

- Ciclo de Krebs

A partir dessa etapa todo o resultado deve ser dobrado (duplicado), essa consideração é conseqüente do ciclo de Krebs envolvendo cada molécula de piruvato.
Assim, são formadas 4 moléculas de NADH, 1 de FADH2 e 1 de ATP em cada ciclo.

2 x (4 NADH + 1 FADH2 + 1 ATP) → 8 NADH + 2 FADH2 + 2 ATP
- Cadeia respiratória

Etapa de conversão das moléculas de NADH e FADH2 em moléculas de ATP, quando os prótons H+ por difusão são forçados a passar pela proteína sistetase ATP (enzima transmembranar) restituindo ADP em ATP.

2 NADH da glicólise → 6 ATP
8 NADH do ciclo de Krebs → 24 ATP              34 ATP
2 FADH2 do ciclo de Krebs → 4 ATP

Balanço Energético da Respiração Aeróbia

Glicólise = 2 ATP
Ciclo de Krebs = 2ATP
Cadeia respiratória = 34 ATP

Total energético da respiração celular aeróbia = 38 ATP


Fonte: Mundo Educação

quinta-feira, 17 de março de 2011

Fosforilação oxidativa

Fosforilação oxidativa

A fosforilação oxidativa → é uma via metabólica que utiliza energia libertada pela oxidação de nutrientes de forma a produzir trifosfato de adenosina (ATP). O processo refere-se à fosforilação do ADP em ATP, utilizando para isso a energia libertada nas reacções de oxidação-redução.
Durante a fosforilação oxidativa, existe transferência de elétrons de doadores electrônicos (moléculas redutoras) a aceitadores electrónicos (moléculas oxidantes), tais como o dioxigênio, numa reação de oxido-redução. As transferências de eletróns constituem estas reações de oxido-redução, que se processam com libertação de energia, biologicamente aproveitável para a biossíntese de ATP.
A energia derivada do transporte de elétrons é convertida numa força motriz proteónica e é principalmente utilizada para bombear prótons para o exterior da matriz mitocondrial. Este processo é denominado quimiosmose e origina energia potencial sob a forma de um gradiente de pH (ou seja, uma concentração diferente de prótons dentro e fora da mitocôndria) e de potencial elétrico através da membrana. A energia é utilizada ao permitir-se o fluxo de prótons a favor do gradiente de concentração através da enzima ATP sintase.
Embora a fosforilação oxidativa seja uma parte vital do metabolismo, produz espécies reativas de oxigênio tais como o superóxido e o peróxido de hidrogênio, que induzem a propagação de radicais livres, danificando componentes celulares (por exemplo, oxidando proteínas e lípidios de membrana) e contribuindo para processos de envelhecimento celular e patologias.



Fosforilação

Em bioquímica, fosforilação → é a adição de um grupo fosfato (PO4) a uma proteína ou outra molécula.
A fosforilação é um dos principais participantes nos mecanismos de regulação das proteínas.
É importante nos mecanismos de reações da qual participa o trifosfato de adenosina (ATP), que funciona como uma "moeda de energia" nas células dos organismos vivos. A energia obtida na respiração ou na fotossíntese é utilizada para adicionar o grupo fosfato ao ADP (difosfato de adenosina) e convertê-lo em ATP. Esta molécula armazena essa energia , que fica à disposição da célula.